Oliveirense bate Reus e garante Continental

17-10-2017

A Oliveirense conquistou a Taça Continental ao vencer o Reus por 7-4.

A Oliveirense estivera presente na decisão da "Supertaça Europeia" em 1997 depois da conquista da Taça CERS. Nesse ano, frente a um todo-poderoso Barcelona, a equipa de Oliveira de Azeméis foi impotente para levar o seu segundo título europeu para o Salvador Machado.

20 anos volvidos, o cenário é bem diferente. Já não se joga a duas mãos e as equipas que disputam o troféu são quatro e não duas. E a Oliveirense traz mesmo o título para casa.

João Souto foi determinante no apuramento para a final e deu o mote para a conquista com o tento inaugural

Depois de garantir o apuramento para a final já no prolongamento, a Oliveirense reencontrava o Reus, carrasco na decisão da Liga Europeia em Maio último com um amargo 4-1. Em relação a essa partida, a Oliveirense reforçou-se com Jordi Burgaya - conseguido uma oitava solução de pista - enquanto o Reus perdeu as referências Pedro Henriques e Matías Platero, colmatando as "baixas" com Candid Ballart e Romà Bancells. Mas a equipa "rojinegra", agora comandada por Jordi Garcia, continua "curta", com "apenas" duas reais opções no banco. E não resultaria uma segunda vez...

A Oliveirense entrou determinada e, aos cinco minutos, João Souto inaugurou o marcador. Decisivo com dois golos na meia-final, o atacante português deu o mote para o momento de celebração que teimava em fugir. E, desta feita, bafejados pela alteração do modelo competitivo da prova, a oportunidade seria agarrada com "unhas e dentes".

Puigbi, tal como Burgaya, somam a Taça Continental ao Campeonato do Mundo em pouco mais de um mês

Albert Casanovas - que representou a Oliveirense entre 2014 e 2016 - empatou a meio da primeira parte, mas a resposta não tardou. Jepi Selva, num pavilhão onde deixou muitas saudades quando rumou a Portugal, voltou a colocar a equipa de Oliveira de Azeméis na frente, cabendo a Pablo Cancela consolidar a vantagem antes do intervalo. O galego não aproveitou na sua especialidade de livre directo quando Marc Torra viu azul, mas redimir-se-ia na superioridade numérica, fazendo o 3-1.

A segunda parte teve um início de loucos... nos primeiros três minutos, três golos levaram o marcador para 5-2, marcando Ricardo Barreiros, Joan Salvat e João Souto. Dando quatro minutos aos espectadores para respirarem, entre o sétimo e o nono minuto, o marcador mexeu por mais três vezes, com Aleix Rodriguez, Pedro Moreira e Albert Casanovas (6-4), este de grande penalidade, a colocarem o resultado em 6-4.

Tó Neves venceu na sua quinta final europeia enquanto treinador, depois das finais perdidas da Liga Europeia por Porto (2013) e Oliveirense (2016 e 2017)

Faltavam jogar 18 minutos e prometiam-se muitos golos, mas a promessa gorou-se. Era hora de segurar o resultado - de segurar a conquista - e a Oliveirense, madura, não permitiu veleidades. A 13 minutos do final, Pedro Moreira, a regressar em boa hora depois da ausência na Elite Cup uma semana antes, fez o 7-4 que, ainda longe do derradeiro apito, perduraria até já não haver mais tempo para jogar e perdurará no palmarés da prova como a primeira conquista da Oliveirense e sexta de Portugal.

Na hora da celebração, o capitão Ricardo Barreiros, que falhara a conquista pelo Liceo em duas ocasiões, passou a Domingos Pinho a honra de levantar o troféu que coroa o investimento na equipa nos últimos anos, com Tó Neves a conduzi-la a duas finais da Liga Europeia. Agora, com a malapata quebrada, a Oliveirense quer mais...

fonte: hoqueipt.com